FIM DE SOLIDÃO
“FIM DE SOLIDÃO”
Não mais me sentir tão só,
Não mais que um lamento,
Que não o solfejo,
De se estar só,
Eu só, tormento...
De me sentir pó!
Pó que não volta,
Pó que retorna
Aos seus passos
Em forma de visão
Feliz eu sei,
Que compartilho,
Que vivendo me atiro,
Ao querer de seus braços
Saber que existe o arrependimento
Algo que para o mundo,
Seja tormento
Feito a busca que se inflama
e por quem emana
E se faz de conselho,
E clama
Como companheiro,
Que se espanto
Ao viver convincente,
O seu abraço.
Eu que passo do mundo
E torno-me um forasteiro,
De sentimento
Que avisa ao tempo,
Que sou seu amor mensageiro
Mensageiro de paz,
Para o mais de nós mesmos
Para dizermos ao mundo
Que nossos corpos
Vivem unidos em si mesmos
E que nos vemos,
Sempre,
Enamorados!
Sendo que sou o conselheiro,
De quem reclama,
Onde de tão só se repercute;
A fama de estar ao seu lado
Que cem por ti se iludem
Como alguém que ama,
Que chame e que difundi,
Que puxe minha vida
Pelo fim da solidão,
Que marcava os meus passos
Antes visados,
E que nos fizeram amigos
Para nos tornarem,
Para todo o sempre,
Cada um pelo outro encantado
E para que não mais vivamos
O aflito ato,
De não estarmos apaixonados.