FIM DE SOLIDÃO

“FIM DE SOLIDÃO”

Não mais me sentir tão só,

Não mais que um lamento,

Que não o solfejo,

De se estar só,

Eu só, tormento...

De me sentir pó!

Pó que não volta,

Pó que retorna

Aos seus passos

Em forma de visão

Feliz eu sei,

Que compartilho,

Que vivendo me atiro,

Ao querer de seus braços

Saber que existe o arrependimento

Algo que para o mundo,

Seja tormento

Feito a busca que se inflama

e por quem emana

E se faz de conselho,

E clama

Como companheiro,

Que se espanto

Ao viver convincente,

O seu abraço.

Eu que passo do mundo

E torno-me um forasteiro,

De sentimento

Que avisa ao tempo,

Que sou seu amor mensageiro

Mensageiro de paz,

Para o mais de nós mesmos

Para dizermos ao mundo

Que nossos corpos

Vivem unidos em si mesmos

E que nos vemos,

Sempre,

Enamorados!

Sendo que sou o conselheiro,

De quem reclama,

Onde de tão só se repercute;

A fama de estar ao seu lado

Que cem por ti se iludem

Como alguém que ama,

Que chame e que difundi,

Que puxe minha vida

Pelo fim da solidão,

Que marcava os meus passos

Antes visados,

E que nos fizeram amigos

Para nos tornarem,

Para todo o sempre,

Cada um pelo outro encantado

E para que não mais vivamos

O aflito ato,

De não estarmos apaixonados.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 14/07/2012
Código do texto: T3777615
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