O ULTIMO BARCO DO PLANETA
O ULTIMO BARCO DO PLANETA
Eu paro a madrugada,
Pra olhar a clara estrela,
Luzes noturnas avisando,
Da imensa solidão,
Do imenso vazio dentro, e algum lugar tão próximo,
Que parece em nós mesmos,
Perdidamente a procura
De um porto mais seguro,
Que o grande manto negro,
Que nos cobre firmemente,
E que os olhos não vêm,
Nada mais além,
Pra se tocar, e sentir calor,
Um rumo indefinido,
Tão incerto quanto o
Invisível que nos salta aos olhos,
E não entendemos bem o que é,
Como as luzes da cidade,
Que clareiam um nada,
Nada que nos possibilite ver
Tudo que queremos,
Tudo que precisamos,
Tudo que sentimos e,
Tudo que amamos.
By Everson Russo
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