INSTINTO DE MÃE
(Sócrates Di Lima)

Mãe, um ser inominável,
Imutavel,
Inconfundível,
Amor incondicional invencível.

Mãe, ventre que Deus abençoou,
Útero de amor preparado para a prole  gerar,
Intenso valor que ELE deixou,
Para multiplicar a vida e amar.

E na qualidade de mãe,
Absorveu para si toda a responsabilidade,
De ser mãe adotiva, o que impõe,
Prfoteger um serzinho de tenra idade.

E assim, assumiu essa condição,
Para ter  o Therry consigo,
Seu bichinho de estimação,
Como um filho em seu abrigo.

E por fatalidade,
O Therry em queda se viu do sétimo andar,
Quase sem vida e por felicidade,
Foi socorrido por ela a tempo de se salvar.

E o doce gato menino,
Passou por maus bocados,
Cirurgias para colocação de pino,
Para que  seus males fossem sarados.

Do amor de Fábio, há que se lembrar,
Que tanto dele esteve a cuidar
Doutora Mariana, veterinária no seu mister colaborar,
Para que o moço Therry viesse a se salvar.

Enfim, junto ao  amor  de todos e dedicação,
Noites e noites mal dormidas,
Como a mãe que cuida de um filho sem hesitação,
O Therry foi cuidado e suas dores sucumbidas.

Ah! Se não fosse o instinto de mãe
E o amor dedicado, ainda maior a de humano,
Talvez a vida tivesse lhe fugido, isso se supõe,
Pois não bastaria só a veterinária pra salvar o bichano.

E como toda mãe, Basilissa não se cansa,
Porém, houve dias em que a estafa se faz entregar,
Então o amor de outros entes a alcança,
Para dar-lhe trégua sem deixar dele cuidar.

E assim é uma mãe, que com amor promove a salvação,
Não só por um filho no seu ventre gerado,
Mas, também, por seu animal de estimação,
O que faz Basilissa ser sempre mãe não importa o ser a ser criado.










 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/07/2012
Reeditado em 14/07/2012
Código do texto: T3776392
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