NA HORA DA RAIVA
Não vai adiantar...
Ficar nervosa,
Bater os pés,
Gastar sua prosa,
Vermelhar a tez.
Juntar minhas roupas,
Jogar no meio da sala,
Quebrar as louças,
Mandar-me fazer a mala;
Chamar-me de “mala”.
Abrir a porta...
Olhar-me com desdém,
E dizer quase rouca;
- Não te quero nem morta,
Pra mim, você não é ninguém.
Nada disso vai adiantar...
“Nem polícia, nem doutor, nem ziguizira”,
“Quero ver quem é que tira eu aqui, desse lugar”;
Eu vou é sentar-me no sofá,
Ouvir Pink Floyd e esperar...
Nessa vida tudo passa,
A sua raiva vai passar.
E depois...?
Eu bem sei que você vem toda mansa,
Querendo me abraçar,
Com aquele olhar de criança;
Pedindo-me mil perdões,
Por todos os senões,
Afirmando categoricamente que me ama;
E que esse é o seu jeito de amar,
Que daqui pra frente, vai ser diferente,
Tudo vai mudar.
...Será?
Não vai adiantar...
Ficar nervosa,
Bater os pés,
Gastar sua prosa,
Vermelhar a tez.
Juntar minhas roupas,
Jogar no meio da sala,
Quebrar as louças,
Mandar-me fazer a mala;
Chamar-me de “mala”.
Abrir a porta...
Olhar-me com desdém,
E dizer quase rouca;
- Não te quero nem morta,
Pra mim, você não é ninguém.
Nada disso vai adiantar...
“Nem polícia, nem doutor, nem ziguizira”,
“Quero ver quem é que tira eu aqui, desse lugar”;
Eu vou é sentar-me no sofá,
Ouvir Pink Floyd e esperar...
Nessa vida tudo passa,
A sua raiva vai passar.
E depois...?
Eu bem sei que você vem toda mansa,
Querendo me abraçar,
Com aquele olhar de criança;
Pedindo-me mil perdões,
Por todos os senões,
Afirmando categoricamente que me ama;
E que esse é o seu jeito de amar,
Que daqui pra frente, vai ser diferente,
Tudo vai mudar.
...Será?