Inspirei-me nesta foto ( google) que encontrei casualmente
Ofereço este poema a meu pai felecido e à minha mãe.
Ele ofereceu a ela o poema: "OS CISNES", quando ainda eram namorados.
FIDELIDADE
Duas almas seguem unidas pela vida,
Fiéis, alegres, amorosas e belas...
Como o príncipe e sua Cinderela,
Fontes infindáveis de amor e guarida.
Nas tempestades, nas tribulações,
Lutam e sofrem, não abandonam o ninho.
Enxugam o suor, protegem-se com carinho,
Sabem que juntos, vencerão as aflições.
Duas aves tão raras, dois amores...
Nas águas dos riachos e dos lagos,
Com seus filhotes sempre a amparar.
Nas águas dos rios, cercados de flores,
Onde vivem as ninfas e os magos,
Os belos cisnes seguirão a nadar.
@@@@@@@@@@@@@@@
Este é o soneto que meu pai deu para
minha mãe, de autoria de Júlio Salusse.
Busquei-o agora no google.
OS CISNES
Júlio Salusse
A vida, manso lago azul algumas
Vezes, algumas vezes mar fremente,
Tem sido para nós constantemente
Um lago azul sem ondas, sem espumas,
Sobre ele, quando, desfazendo as brumas
Matinais, rompe um sol vermelho e quente,
Nós dois vagamos indolentemente,
Como dois cisnes de alvacentas plumas.
Um dia um cisne morrerá, por certo
Quando chegar esse momento incerto,
No lago, onde talvez a água se tisne,
Que o cisne vivo, cheio de saudade,
Nunca mais cante, nem sozinho nade,
Nem nade nunca ao lado de outro cisne!
Ofereço este poema a meu pai felecido e à minha mãe.
Ele ofereceu a ela o poema: "OS CISNES", quando ainda eram namorados.
FIDELIDADE
Duas almas seguem unidas pela vida,
Fiéis, alegres, amorosas e belas...
Como o príncipe e sua Cinderela,
Fontes infindáveis de amor e guarida.
Nas tempestades, nas tribulações,
Lutam e sofrem, não abandonam o ninho.
Enxugam o suor, protegem-se com carinho,
Sabem que juntos, vencerão as aflições.
Duas aves tão raras, dois amores...
Nas águas dos riachos e dos lagos,
Com seus filhotes sempre a amparar.
Nas águas dos rios, cercados de flores,
Onde vivem as ninfas e os magos,
Os belos cisnes seguirão a nadar.
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Este é o soneto que meu pai deu para
minha mãe, de autoria de Júlio Salusse.
Busquei-o agora no google.
OS CISNES
Júlio Salusse
A vida, manso lago azul algumas
Vezes, algumas vezes mar fremente,
Tem sido para nós constantemente
Um lago azul sem ondas, sem espumas,
Sobre ele, quando, desfazendo as brumas
Matinais, rompe um sol vermelho e quente,
Nós dois vagamos indolentemente,
Como dois cisnes de alvacentas plumas.
Um dia um cisne morrerá, por certo
Quando chegar esse momento incerto,
No lago, onde talvez a água se tisne,
Que o cisne vivo, cheio de saudade,
Nunca mais cante, nem sozinho nade,
Nem nade nunca ao lado de outro cisne!