ESQUECIDO!
Aqui sozinho observando
a lua,recebo seu brilho
como meus pensamentos
na fria madrugada.
Gotas de lágrimas
misturando-se com
o orvalho, no espaço
de ínvios caminhos.
No lapso de tempo
ao compasso de
invisíveis tique-taques,
intermináveis são
os segundos do silêncio.
O silêncio do amor,
da própria madrugada,
que não se pronuncia
mas sufoca com seu vazio.
Pelo ar um aroma,
uma vontade de amar,
um sorriso escondido
na leveza da brisa.
E eu, só eu esquecido
que fui, procuro
encontrar não sei bem
o que, e depois, como se nem
sei por onde começar...?