AS PROMESSAS

“PROMESSAS”

De que valeram

As promessas que nos fizemos,

As sentenças que nos quisemos

A vivência em que nos tivemos,

Em noites e dias de sonhos

Em luas em que contamos

O passar do verão ante a primavera

De olhares por demais vistosos

De que valeram

As sortes nos jogos

Que nos fizeram fustigar

A cada dia mais

Torna-nos mais dengoso

Nos arroubos dos descréditos

Em que nos teríamos

Velhos contos arenosos

Ainda mais depostos

O sorteio

Os nomes,

A loucura das foices

Em que se some

A partida de um Adeus

Facial,

Ditatorial,

Como sonhos

Que por fúria se quebrem

Eu quero que me tomes

Em mãos de aço

Em deixar-se a vida

Em passos cautos

No amor que se preserve

No sabor que não se esconde,

Que desconte

Em que não se prescinde mais

Da falsa imagem,

Postagem,

Em medos de homem

Em tombos em quem lhes tomem

Arbitrar a saída

As promessas vividas

Que em vão se conte

As promessas aos seus

Que não houvesse

Tão formosa partida.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 11/07/2012
Código do texto: T3771694
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.