A MENINA DO BONDE

Desde que eu te encontrei no bonde

E eu fui te perguntando de onde

Que tu eras minha linda flor

E você me respondeu com graça

Que moravas perto de uma praça

De uma vila simples do interior

Criada sem mãe e sem pai

E aí eu pergunto, pra onde vai?

E ela disse-me assim

Estou andando sem destino

Por esse mundo cretino

Nessa solidão sem fim

Foi então que respondi

O seu destino está aqui

E eu sou a sua saída

Pus em seu cabelo uma flor

E no seu corpo o meu amor

Foi então que nasci pra vida!

Escrito as 15:05 hrs., de 10/07/2012 por

Vainer de Ávila

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 10/07/2012
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