A MENINA DO BONDE
Desde que eu te encontrei no bonde
E eu fui te perguntando de onde
Que tu eras minha linda flor
E você me respondeu com graça
Que moravas perto de uma praça
De uma vila simples do interior
Criada sem mãe e sem pai
E aí eu pergunto, pra onde vai?
E ela disse-me assim
Estou andando sem destino
Por esse mundo cretino
Nessa solidão sem fim
Foi então que respondi
O seu destino está aqui
E eu sou a sua saída
Pus em seu cabelo uma flor
E no seu corpo o meu amor
Foi então que nasci pra vida!
Escrito as 15:05 hrs., de 10/07/2012 por
Vainer de Ávila