PARA QUEM VIVE O AMOR

“PARA QUEM VIVE O AMOR”

Para quem vive o amor,

Pensa...

E se fecha em medo.

Medo em respeito à pele,

Que lateja e acorda,

O sentimento...

Que pulsa,

E que expulsa das cordas

A voz melódica...

Insólita ao destino que não te tenho

Minha boca em repouso

Por seus beijos, se contrai,

E ao dizer que te ama,

Diz ao mundo,

Mesmo que o tomem de louco

Ou que passe de fraco aos demais

Expulsa do pulso,

O tremor de sua ausência

Em batimentos de urgência;

De suor e opulência

Fidalguia,

Guia que alada a felicidade,

Porque amar a ti,

Sou capaz!

Minhas mãos molhadas

Úmidas, se contraem em repouso,

Em conduta de identidade,

Eu que me entrego,

Para ser seu esposo

Presença amistosa,

Pelos sonhos que vigoram,

E que sentenciam a ignorar a friagem

Dos corpos que ainda distantes não se comunicarem.

Em uma cumplicidade,

A noite casta se desgasta,

Ao vivê-la vasta,

Ante ao receio que não se formaria sacra

Sem seu rosto a iluminá-la.

Sacramentando o desejo,

Em que mesmo o solitário beijo,

Jamais se perde!

Solidário em seu preceito

Em sempre não esquecer

A face branca

Como a rosa de lapela,

De que a vida bebe.

E mesmo minha face

Que escurece com o não te ver

Somente percebe

Que morrerá, se não te viver...

E que te persegue

Em pensamento,

Pelos campos da Líbia

Com a cumplicidade,

De não te perder

E que grita a todos que conquistem seus amores

Que revelem sua felicidade a todos,

Mesmo os que sintam que serão expostos

E repartam seus dissabores e incômodos

Quando a solidão, em seu arroubo,

Roube do vento, à espera,

E lhes traga a paixão,

Que o coração lhes reserva.

Dos que amam e que aguardam ansiosamente,

O presente

E eu, o seu encontro!

A quem viva o amor,

Duvide que caminhava

Em um feudo de desespero

E em um sopro de angústia

Eu que venço os tolos que não amam

E renasço pelo sopro,

De seu amor que creio tanto

Desalentando os fatores que se esvaem

E para que meu desespero se distancie

E que se finde para que eu volte feliz

Pela imagem prevista pelo seu retorno,

Que de minha mente, nunca se vai!

Não mais recebo o engano

E o amor se contrai,

É expansionista,

É místico,

É vida,

Querida,

Eu te amo demais!

Seu querido,

Avisa-se incapaz,

De te esquecer

E vive por flores

Dadas as suas mãos,

Bênçãos que me dizem,

Que pertences a mim!

Sondagem,

Para resgatar-te a qualquer preço

Em que te quero mais,

E de tornar-me incapaz,

Já que não mereço,

Esquecer-te jamais.

A ternura só me faz te querer,

E vencer o não,

Que avente chegar

E checar que vencido,

Vestira-se da cura,

Que é viver,

A pura e doce presença,

De minha linda Suhailah!

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 09/07/2012
Código do texto: T3769045
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