AMOR PROIBIDO

“AMOR PROIBIDO”

Amor proibido,

Ido às raias da loucura

Fantasia e fartura

De um sonho, que vivi,

Mais e mais que os sonhos,

Que todos os medos, que senti!

Como viver o ar e sua presença?

Como respirar o ar que renova,

Sua ausência,

Que não precedi?

Insipiência...

Ao calar um coração,

Em destemperança,

Em aliança...

Esperança,

Que me faz enfermo.

Vendo que te quero,

Os dias pareciam

E padeciam antes solidários

E secos pelos lábios tomados

E banhados pelo reino da covardia

Que alicia a solidão

E que a torna em mim,

O hospedeiro da culpa

E da fadiga;

Da fria súplica;

Da última suma,

Que outorga,

Que amor que nunca se deixou;

Nunca mais,

Seja derradeiro

E se mostre conselheiro,

Em labor e empenho.

Eu penso mais e mais,

Em ritos e saídas,

E temo a vigília de te esperar,

Esperar, esperar...

Sem ignorar,

Que te amo!

E que possa passar dias insanos

Para que cubra de panos,

Os remendos para minha vida.

Eu te exorto,

Eu que conclamo:

Venha flor do oriente

E renove meu amor

Que será a florada de sua vida

Enquanto eu estiver vivo,

De seu encanto

Por quanto me queira, seu discípulo;

Enquanto o manto que cobre sua pele

Seja o cântaro que retome da morte,

Minha vida;

E para que seja a lida,

E o canto

Da consagração,

Que não se adia,

Para seu amor que reclamo.

Omar Gazaneu
Enviado por Omar Gazaneu em 09/07/2012
Código do texto: T3769040
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.