AMOR PROIBIDO
“AMOR PROIBIDO”
Amor proibido,
Ido às raias da loucura
Fantasia e fartura
De um sonho, que vivi,
Mais e mais que os sonhos,
Que todos os medos, que senti!
Como viver o ar e sua presença?
Como respirar o ar que renova,
Sua ausência,
Que não precedi?
Insipiência...
Ao calar um coração,
Em destemperança,
Em aliança...
Esperança,
Que me faz enfermo.
Vendo que te quero,
Os dias pareciam
E padeciam antes solidários
E secos pelos lábios tomados
E banhados pelo reino da covardia
Que alicia a solidão
E que a torna em mim,
O hospedeiro da culpa
E da fadiga;
Da fria súplica;
Da última suma,
Que outorga,
Que amor que nunca se deixou;
Nunca mais,
Seja derradeiro
E se mostre conselheiro,
Em labor e empenho.
Eu penso mais e mais,
Em ritos e saídas,
E temo a vigília de te esperar,
Esperar, esperar...
Sem ignorar,
Que te amo!
E que possa passar dias insanos
Para que cubra de panos,
Os remendos para minha vida.
Eu te exorto,
Eu que conclamo:
Venha flor do oriente
E renove meu amor
Que será a florada de sua vida
Enquanto eu estiver vivo,
De seu encanto
Por quanto me queira, seu discípulo;
Enquanto o manto que cobre sua pele
Seja o cântaro que retome da morte,
Minha vida;
E para que seja a lida,
E o canto
Da consagração,
Que não se adia,
Para seu amor que reclamo.