UM POEMA PARA JAQUELINE

O sol não emite santo-brilho

do grande amor estive um dia perto

eu vou seguindo meu caminho trilho

a minha alma ficou num deserto.

Por que não cessa o mal, esta ferida?

No teu amor não contemplei a sorte

da luz dos olhos que exalava a vida

trouxeste o breu, o limiar da morte.

Agora amo como se isso me bastasse!

Porque o desejo em si só jamais define;

É como a alma me pedindo que arrancasse

a raiz do mal do amor de Jaqueline.

CARLOS HENRIQUE MATTOS
Enviado por CARLOS HENRIQUE MATTOS em 10/02/2007
Reeditado em 14/05/2009
Código do texto: T376731
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.