UM POEMA PARA JAQUELINE
O sol não emite santo-brilho
do grande amor estive um dia perto
eu vou seguindo meu caminho trilho
a minha alma ficou num deserto.
Por que não cessa o mal, esta ferida?
No teu amor não contemplei a sorte
da luz dos olhos que exalava a vida
trouxeste o breu, o limiar da morte.
Agora amo como se isso me bastasse!
Porque o desejo em si só jamais define;
É como a alma me pedindo que arrancasse
a raiz do mal do amor de Jaqueline.