Águas mornas...das minhas mágoas...
Quedei meu corpo nu, em harmonia perfeita
Silenciei o brado do lamento de meu oculto soluço...
Afundei neste mar de contradições
Desabou sobre mim o tempo.
Escutei meu coração e sonhei... Sonhos fantasiosos
Derramei nas águas todas as minhas mágoas
Apagaram-se todas as mensagens
de meus versos onde eu escrevia esta dor esquecida...
Plantei sentimentos... Colhi devaneios
Fecho os olhos e vejo desenganos
Lembranças de uma viagem chamada solidão!
Às vezes choro só
Sentindo em minha pele as águas mornas
De uma maré cheia...
Ali morrem todas as minhas angústias... Na areia!
E assim, escureceu lá se foi o dia.
O nevoeiro envolveu tudo num véu de nostalgia