Tempo e ciclos
Era só um tempo
Que se esvai por entre os dedos
Como areia do deserto, aguardo pelo futuro incerto
Enquanto recordo tudo que passamos
Foi breve, porém intenso
E hoje, me despeço; porém só lhe peço
Não finja que não te fiz sentir
O que ninguém conseguiu
Do vazio que ele deixou, nossa paixão surgiu
Vou dar um tempo
Para colocar a cabeça no lugar,
Pois esta degringolou a rolar
Quando não te ouvi mais me chamar
Vou dar um tempo
Para que o próprio tempo passe
E leve com ele todas as lágrimas
Que os ciclos se renovem
Na imensidão de sorrisos que eclodem
Infinitos corações apaixonados
Se perdem no mistério esfumaçado
Onde lutam para se conquistar mutuamente
Sentimentos valentes, beijos ardentes
Para iniciar um novo ciclo, deixe que o antigo se encerre
Basta dar um tempo.
Por: Mayara Silveira