DESCARTE
“DESCARTE”
Mentir,
Negar-se de beleza
Às rosas que se entregam
Doam às pernas
À distância que lhes entregam
Retomam a lágrima,
A um a névoa que encerra
Para um brilho de um fim de tarde,
Outrora por demais lilás
Que elevada o assecla
A um orgulho intruso
E que tornar o sábio,
Um partícipe nulo
Ferir é desnudar o casto
E cobrá-lo impuro,
É tomá-lo de olhar
Visceral e curto
De fitar recluso,
E enaltecer ao xucro
Para que negue o amor
Ao qual lhe faça uso
Para que assim se minta,
Com um “sim”!
A beleza,
Na visão dos cegos
É a visão
Interior das pessoas
Que nos rodeiam
Em seus sinceros gestos.
Para que não se peça
Que a névoa se dissipe
E se permita divagar
A atitude de um sincero,
“Eu espero”
Verdadeiro e cético
Tal qual o veto
Em que me venha esperar.