Colheita

Beijo-te duas vezes ao dia:

Ao deitar-me profundamente enamorada

E ao levantar-me após extensa madrugada

Sonhando ainda com tua fisionomia.

Sei que da moldura não sairás

E ao teu sorriso dedico meu pranto,

Os dias que passam me consomem enquanto

Meu amor cresce sempre mais e mais...

Por que tanto sofro por ti que já partiste ?

Por que este amor em devorar-me insiste ?

Não sei, é como se ainda tivesses vida...

Entendo agora que jamais poderei te esquecer,

Deixaste dentro de mim uma fagulha do teu ser

Em quem perceberei tua presença assaz refletida !

Dalva de Oliveira
Enviado por Dalva de Oliveira em 06/07/2012
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