Guardo-te
Nos cílios molhados
p'las lágrimas do desejo,
nas madrugadas em que
o manto da noite não aquece,
e o pensamento busca o enlace
do calor dos teus beijos...
Guardo-te...
Na poeira das estrelas
e nas mi'as luas,
súditas de tuas ânsias,
esperando o aconchego
de tuas carícias primaveris...
Guardo-te...
Na quimera prateada
da lua complacente
das marés de tuas águas,
vertentes de vertiginosas palavras
que penetram minh'alma,
descortinando meu ser
pro ensejo do inferno ou do céu...
Guardo-te...
Na gana das mordidas dos lábios
em átimos sôfregos sob luzes boreais,
no arroubo de mim em vislumbrar
teu sorriso perfeito de doces brisas,
que permanecem desde a primeira
estação em que nossas palavras
riscaram os céus da poesia...
Guardo-te...
No meu melhor sorriso
e no verso sagrado... sangrado,
p'lo imenso anelo de te amar...
Guardo-te, amor...
dentro desse meu coração que é teu,
e na essência de meu poetar...
p'las lágrimas do desejo,
nas madrugadas em que
o manto da noite não aquece,
e o pensamento busca o enlace
do calor dos teus beijos...
Guardo-te...
Na poeira das estrelas
e nas mi'as luas,
súditas de tuas ânsias,
esperando o aconchego
de tuas carícias primaveris...
Guardo-te...
Na quimera prateada
da lua complacente
das marés de tuas águas,
vertentes de vertiginosas palavras
que penetram minh'alma,
descortinando meu ser
pro ensejo do inferno ou do céu...
Guardo-te...
Na gana das mordidas dos lábios
em átimos sôfregos sob luzes boreais,
no arroubo de mim em vislumbrar
teu sorriso perfeito de doces brisas,
que permanecem desde a primeira
estação em que nossas palavras
riscaram os céus da poesia...
Guardo-te...
No meu melhor sorriso
e no verso sagrado... sangrado,
p'lo imenso anelo de te amar...
Guardo-te, amor...
dentro desse meu coração que é teu,
e na essência de meu poetar...
Denise Matos