QUEM SABE?

 Durval Carvalhal



Quando o sol desponta
No infinito azulado,
Imagino-te acordada
Olhos serenos
Cabelos revoltos
               II
Recordo-me das noites
Bem dormidas,
Corpos entrelaçados
Em voluptuoso
Formato de um só.
               III
Agora,
Sou presente tristonho
De um passado feliz
Que passou
Mas não perdurou
Fazendo-me infeliz.
               IV
Meu coração dilacera
Quando fico a lembrar
Tua partida maldita
Decidida
Pra não mais voltar.
               V
Mas um dia
Quem sabe,
Lá no porvir,
Voltemos ao passado
De ternura e amor?
Quem sabe?
Quem sabe?
Quem sabe?

Durval Carvalhal
Enviado por Durval Carvalhal em 05/07/2012
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