AMOR INGRATO
Ai que saudades que eu tenho
Do mundo inocente que venho
Onde a maldade não tinha vez
Hoje se parar o bicho come
Ter que viver com salário de fome
Que se ganha no fim do mês
Então vou eleger um tema
Pra salvar este poema
Da maldita mediocridade
Mandando um buque de flor
Dizendo que sou doido de amor
Pela dona felicidade
Que me abandonou faz tempo
Se mandou ao sabor do vento
Pra nunca mais retornar
Jogou água em meu pavio
Pegou a estrada e sumiu
Mais um dia há de voltar!
Escrito as 14:02 hrs., de 05/07/2012 por
Vainer de Ávila