AMOR INGRATO

Ai que saudades que eu tenho

Do mundo inocente que venho

Onde a maldade não tinha vez

Hoje se parar o bicho come

Ter que viver com salário de fome

Que se ganha no fim do mês

Então vou eleger um tema

Pra salvar este poema

Da maldita mediocridade

Mandando um buque de flor

Dizendo que sou doido de amor

Pela dona felicidade

Que me abandonou faz tempo

Se mandou ao sabor do vento

Pra nunca mais retornar

Jogou água em meu pavio

Pegou a estrada e sumiu

Mais um dia há de voltar!

Escrito as 14:02 hrs., de 05/07/2012 por

Vainer de Ávila

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 05/07/2012
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