BUSCA
És eternamente tão distante
Ou tão perto está que não lhe vejo
Não te mostras por medo ou por pejo
Ou serás para sempre amor errante?
Feito linha presa persegue a agulha
Que alinhava a veste para o corpo
Alinhaves, então, meu destino torto
Acenda-me para a fé uma fagulha
Adormeço da vida e acordo no sonho
Num andar convicto, incessante
Na busca do que me proponho:
Alinhar em órbita perene
Um amor que não se aquieta, por errante
E que não me habita, por infrene