POBRE VASSALO...
Qual uma deusa vejo-a brilhar
No topo de uma montanha.
Rutilante é sua chama prateada,
Suas armas de sedução feito
Dois olhos de cristal envolvem
E aniquilam totalmente as defesas
De um simples mortal que capitula
Ante tanto fulgor, tanto encanto,
Numa suave e doce rendição
A tal formosura e fascínio,
Incoercível, fenomenal domínio
Exercido sobre seu pobre vassalo...
Penso que até o sol lhe faz mesuras
Brilhando somente para sua majestade,
E eu, incapaz, somente fico extasiado,
Maravilhado ante sua imagem de
Potestade no céu que vivo a contemplar...