MANHÃ DE SETEMBRO

O dia frio...

A esperança dormindo,

seu quente corpo colado no outro,

e as flores se abrindo soltas...

Enfeitando o cenário pro amor.

Ela acorda e se vira do lado,

Recebe um abraço mais que apertado...

Ouve-se o som da sua meiga voz,

de repente um apito e um salto...

É a chaleira que avisa, a água ferveu.

O sangue não fica atrás, a visão é feliz

demais...Dia de domingo é uma paz,

para os pássaros cantarem

e o amor embalarem...

Setembro,

vinte anos se passaram e na memória

ficou os lindos prados em Atibaia,

onde o tenro e suculento morango revelou...

Belo ser... hoje ainda

há um marco que o vento não levou.

Setembro, manha fria...Mas quente nosso amor.

Mário Amâncio Azevedo
Enviado por Mário Amâncio Azevedo em 02/07/2012
Reeditado em 05/03/2013
Código do texto: T3756917
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