Pracinha
Espaço de sorte
Olhei ao fim do dia
O que me veio de agrado
Não contive a paixão
Sai do chão ao levantar
Suspirei com coragem
Quase perdi o ar
Ao tentar de dizer sem chorar
No fim do dia estava calada
Não veio um raio de sol nos lábios
No meio do medo do não
O acaso me mostrou o sim
Com os momentos passando
Sabendo que o dia estava claro
Percebi formigas nos pés
E borboletas pelo corpo
Quando não se está preparado
Tem vezes que acontece isso
O olhar diz pro resto
O que realmente fazer
Foi quando não teve mais jeito
Você percebeu o que fazer de imediato
Sai do meu estado de paisagem
E voltei pro de atacante
O amor pode ser bobo por horas
É só a gente querer de vez em quando
Sem tentar imaginar o melhor
Vivendo o que tiver que ser,
Sei que no meio do alvoroço
Tudo fica grande
Mas há o que contar sempre
Quando se tem amor pra compartilhar.