O amor faz parte...
(...) em meio aos sentimentos,
um desafeto sutil ou por completo;
tantas vezes, nos pequenos gestos,
discretamente vestidos de ingratidão
no objeto concreto, abstrato,
quase palpável porque sentir dói;
tristeza escorre no silêncio,
a dor que grita, agita a sensibilidade;
inesperados atos e fatos desconexos
na sutileza ingrata, compacta, exata;
multicolorida, tal a borboleta que
encanta e perde o brilho;
o verso chora, a rima desatina,
o amor atina na aquarela viva
de pintar sonhos claros nas
cores vibrantes, o amor trilha na
eterna arte de aprender a amar.
Marisa de Medeiros