Sopros de felicidade
Não me reclina essa sua retina
Já perdi-me por ermas colinas
Esmerando amores já caí de dores
Expurgando dores já encontrei amores...
A vida, certas vezes é o oposto
De tudo o que quero, do que imagino e faço
Ora palha, ora aço
Os palhaços somos nós!
São os nós que se desatam
Nos destinos de além mar
São montanhas que escondem
Os mistérios de se amar
Se amar tão loucamente
Simplesmente delirar
Envolver suas mãos nas minhas
Do soturno descansar
-
Esvai-se o malogrado
Para longe de meu corpo
Corro suave, ando manso
Sopros de felicidade me lavam a alma