POR AMOR...

Enquanto adormecias aprisionei a brisa,

calei os sons da noite escura e silenciei os violeiros

para que a quietude embalasse teu sono.

Esta passagem para o desconhecido

um caminho vazio...

Somente de silencio e solidão!

Esta dor que comprime meu peito

e muda o curso da minha errante alma...

O orvalho que molha meu corpo...

Nele roubei a harmonia da brisa...

Nas trevas bradei pelo brilho das estrelas...

Minhas lágrimas escondidas no canto

dos olhos são águas que ficaram retidas num véu de pranto...

por amor e em silencioso lamento!