MUDA

Uma camada de sol

iluminava sua pele pela manhã.

Fina, transparente, de um ardor sem fim.

Tentara de tudo, em vão.

Deitada num silêncio profundo

viu-o levar o pouco que restara.

A cena se repetia,

com a diferença sutil de que agora

o definitivo bateu-lhe à porta.

Cláudia Sabadini
Enviado por Cláudia Sabadini em 29/06/2012
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