O amor é, categoricamente: livre e humilde rapsódia sobre a carta de São Paulo
O amor é, categoricamente:
Entrega
Devoção
Compreensão dinâmica
Dedicação envolta em desapego.
Amar é perfeitamente divino
Mas nós, de fato, se amamos
O fazemos com todos os defeitos
Humanos
Demasiadamente humanos.
Nem sempre ele tudo suporta
Nem sempre ele tudo espera
Tarda até mesmo em conceder o perdão
Ou quem sabe se esqueça de ser
Prestativo
Mas certamente não passará
E pode tornar todas essas coisas possíveis.
Daí que o amor não é um ideal
Tampouco o é em essência
Romantismo
Exacerbação
Mas uma meta alcançavel.
Alegrar-se com a verdade é um ofício
Combater a baixeza é um dever
Não irritar-se ou nutrir orgulho um
Caminho para a paz do espírito
E o interesse que cultiva aquele
Que ama é ver os mundos com os olhos
Do amor:
Paciente
Sem inveja
Sem vanglória
Fecundo alimento da fé
Alento para toda esperança
Assim como devem permanecer
Estas três coisas:
Fé
Esperança
Amor
Das três o amor
A maior.
Das três
O amor
A inteligência divina
Vivenciada com paixão.
A fé coroada com obras
A esperança a contrução
Da realidade
Que seja vontade soberana de Deus
O amor sobre todos os outros dons.