O amor é, categoricamente: livre e humilde rapsódia sobre a carta de São Paulo

O amor é, categoricamente:

Entrega

Devoção

Compreensão dinâmica

Dedicação envolta em desapego.

Amar é perfeitamente divino

Mas nós, de fato, se amamos

O fazemos com todos os defeitos

Humanos

Demasiadamente humanos.

Nem sempre ele tudo suporta

Nem sempre ele tudo espera

Tarda até mesmo em conceder o perdão

Ou quem sabe se esqueça de ser

Prestativo

Mas certamente não passará

E pode tornar todas essas coisas possíveis.

Daí que o amor não é um ideal

Tampouco o é em essência

Romantismo

Exacerbação

Mas uma meta alcançavel.

Alegrar-se com a verdade é um ofício

Combater a baixeza é um dever

Não irritar-se ou nutrir orgulho um

Caminho para a paz do espírito

E o interesse que cultiva aquele

Que ama é ver os mundos com os olhos

Do amor:

Paciente

Sem inveja

Sem vanglória

Fecundo alimento da fé

Alento para toda esperança

Assim como devem permanecer

Estas três coisas:

Esperança

Amor

Das três o amor

A maior.

Das três

O amor

A inteligência divina

Vivenciada com paixão.

A fé coroada com obras

A esperança a contrução

Da realidade

Que seja vontade soberana de Deus

O amor sobre todos os outros dons.

Gato Véio Ferreira
Enviado por Gato Véio Ferreira em 29/06/2012
Código do texto: T3751407
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.