Meu Coração... Sua Morada...

Essa sede que me invade... Consome

Deturpa os sentidos e turva minha visão

E meu coração pedinte... Clama você

Gritando versos incessantes de amor

Rimando em suas contrações

Com os espasmos amante-vasculares

Simplório como ele só... Mas bom

E sincero consigo mesmo... Fiel

E como um guia esse coração me conduz

Elevando minhas vontades... Ao ápice

Sussurrando soluções discretas de viver

Em sua humildade destrambelhada

Ah! Esse coração tem fechadura,

tem tranca, e a chave? Só você tem;

E fez morada tranquila... Zelosa,

adocicando a cada dia o meu viver.