UM GOSTO INDIFERENTE

Aquele brilho no olhar

quando o via

apagou-se.

Sobrou na face

um sorriso incerto.

E, em passos divergentes,

nosso espaço se tornou diferente.

Eu aqui,

você, talvez, aí (já não me importo).

A saudade que não senti

empalidece-me o rosto.

E, na boca,

só um gosto indiferente.

Flávia Martin
Enviado por Flávia Martin em 09/02/2007
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