*Peche la nuit a Antibes. Pablo Picasso
Tua voz
Tua voz ecoa qual um calafrio
Em meu saudoso e fugaz pensamento
Lembra um plácido e cristalino rio
Sob as sombras pálidas do esquecimento
Flui como uma lépida dançarina
A bailar entre esvoaçantes véus
Tua voz é borboleta bailarina
Que eleva meus sentidos aos céus
As névoas desse tempo imperdoável
Dão-me o silêncio da surdez por testamento
Soa em meu sonho um gorgeio interminável
Do ser que me domina o sentimento
E essa voz cálida mais que agradável
Dissipa em mim, por fim, qualquer tormento.
Tua voz
Tua voz ecoa qual um calafrio
Em meu saudoso e fugaz pensamento
Lembra um plácido e cristalino rio
Sob as sombras pálidas do esquecimento
Flui como uma lépida dançarina
A bailar entre esvoaçantes véus
Tua voz é borboleta bailarina
Que eleva meus sentidos aos céus
As névoas desse tempo imperdoável
Dão-me o silêncio da surdez por testamento
Soa em meu sonho um gorgeio interminável
Do ser que me domina o sentimento
E essa voz cálida mais que agradável
Dissipa em mim, por fim, qualquer tormento.