Palavras 0737 - Caminheiro

Se alguém pedir, eu dou,

a sorte que busquei na primavera

e caminhei sem destino a morte,

porque no peito o sonho me espera.

Não sei quem é Deus,

talvez um vulto gracioso,

que me eleva das noites

de sombras ao gozo.

Andei nuvens de camadas grossas,

um céu que não sei descrever,

sobre um espaço encantado

sonho branco de novo amanhecer.

Como se fosse de laranjeira,

és bela tua sorte, como flor,

o Deus ainda misterioso é o

que desejo a ti, a sorte e amor.

27/06/2012