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Enfim, constatado mais um covarde abandono,
Sem qualquer possibilidade de externo socorro...
...Sobra pouca coisa a se fazer...
Um período de abatimento,
De gosto amargo na boca,
De cabeça debatendo-se, feito doida,
Tentando assimilar a validade
De mais esta atrocidade...
...Em vão!
É preciso aquecer o coração,
Para voltar ao normal batimento...


Ainda em Paraty, estourei feio,
A quota pessoal de sofrimento...


...O lirismo é meu único esteio!


Meu físico não suporta mais esta sintonia.
Desanda em holística disritmia...
Choro feito criança,
Ao cair da balança...
Nem sei mais de onde sai tanta água...
É coletiva, mundial, planetária, a mágoa,
No sentido de ser por todos...
...Sentindo por todos!


A dor do mundo
Calando-me fundo...
Involuntariamente,
Desajeitadamente!


No entanto, ainda estou vivo.
Delirando em pleno juízo...
Mais inspirado que nunca!
Mais pirado do que recomendaria a altura...
Sem arredar o pé do meu ponto de vista:
Vivenciar a afetividade é a única alternativa.
O resto é distorção
Desta tosca ilusão.
Talvez, meu destino
Seja mesmo amar o coletivo.


Afinal, amor é tudo que falta
Para a humanidade ter alta.
Não precisamos de direita, esquerda, ou centro.
Não precisamos de asquerosos políticos,
De pretensiosos críticos, muito menos de cínicos!!!
Não precisamos de quaisquer tipos de manipulações,
Poupem-nos destas precárias encenações...
Nossas respostas estão dentro.
Só o que precisamos é fazer do planeta, um ninho:
Pleno de carinho!







Vídeo indicado
Nando Reis
"Mantra"
http://www.youtube.com/watch?v=WnltBv9nCro 



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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 27/06/2012
Código do texto: T3747108