Lua, chove amor...
(...) e a lua acende;
aquece o frio na
fria perturbação;
incendeia laços de amor,
bordados com beijos na
brilhante esperança,
nos meandros da impaciência;
corre o tempo ilimitadamente,
caminhar faz sentido
nos sentidos mais latentes;
e a lua chove amor;
tresloucado abraço
sob o luar que enlaça e
entrelaça os sonhos
tamanhos, mais loucos,
matizados de carícias,
sussurrando desejos no
arrepio de prazer quente,
ardente e falante;
deslumbrantemente
frenético em nós dois.
Marisa de Medeiros