"A saudade e seus frutos"
“(...) A epifania do sonho me consome, ao deleito dos meus desejos te faço existir a apenas uma pestana, um sonho medonho, acalanto-a em meu colo, o algoz, feroz é à noite!
Invejo-te oh amor, por um dia possuir alguém como eu! O adeus pós-prosa odiosa despedida...
Na mais pura verdade valho-me... Agradeço-te a boa-fé, Por fazer existir meus sufixos adverbiais, pois vive intensamente, permanentemente e comumente feliz, mais infelizmente nada é atemporal, nem o amor...
Aos olhos restam apenas as águas, que de dor lavam as janelas de minha psique... Ainda assim sei... Que o meu amor é puro, e que dele poucos sentiram o sabor, feliz daqueles que sentirão seu odor, e nada mais...
Pois um dia, a caso perceba será apenas um poema de palavras soltas, desenxabidas e sem cor... Pois assim é o amor aos despercebidos... Uma dor constante em suas lembranças, sem esperança de um dia outra vez ser amada... (...)”