Flor e Poesia

Quando chegares, vou segurar tuas mãos e te falar das flores que nascem em setembro.

Te contar dos sentimentos que guardo comigo e do carinho que tenho pra te dar.

Depois de te confessar amor, caminharei entre as margaridas e sentirei a brisa a me acariciar a pele sem por um instante sequer tirar as tuas mãos das minhas.

Te direi dos desertos que atravessei e das luas que esperei passar até a tua volta, dos caminhos ermos e da solidão nas noites de inverno.

Quando o dia se fizer noite, cobrirei teu corpo com beijos e te aquecerei com minha pele até que te sinta um(a) menino(a) acarinhado(a) e sedento(a) de amor.

Cantarei uma cantiga, talvez de ninar e te abrigarei entre meus braços enquanto a madrugada chega com seus raios de luz.

E assim ficaremos cobertos de amor, tão cheios de sonhos.

E assim a vida seguirá e nunca mais terei medo das noites frias, onde a tua ausência me fazia náufraga(o) e a dor da saudade era todo meu ser.

Lou Witt
Enviado por Carlos D Martins em 24/06/2012
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