Partida...

Não deixo Brasília

Qual o que não torna,

Mas outra cidade

Pode seduzir-me!

Se num tapete branco

Discorrer a poesia,

No quebrar das ondas,

Eu poderei não vir...

Que ardia de saudade!

Não deixo Brasília

Qual o que não torna!

Mas já não posso ver

Com este nevoeiro!

Eu não deixo!...

Talvez, nunca deixe de amar!

E, se me faltar visão, eu vou, no tato...

Vou tatear!

Brasília, eu já volto!