Amor, Segura Minha Mão
Segura Minha Mão
Eu te senti amor, aflito;
Pela distância, sentindo-se reles... um pejo!
A comprimir-se em angústia e dor, ouvi teu grito.
Na vã procura da minha boca... meu beijo.
Quando do encontro, a provar pus-me desnudo
Em cada toque, onde foi dito amor... meu tudo!
Termina enfim da vida, minha procura;
Começa aqui o viver... doce ventura!
E por saber-te, assim amor, distante;
Longe do abraço, meu conforto!
Embarga-me a fala, brotam-me os olhos;
Sem este amor, julgo não vivo... sou morto!
Veja pois amor, e descansa!
Já que a seu tempo todo o mais se ajusta;
Hoje, vivo e sonho, em tua espera;
O viver é de saudade amor... e de busca!