A  Semente do Bem...

 

Ao longe escuto o serenar do vento
Entre choros e os castigos serenos
Caminhas sobre espinhos sangrentos
Deixas-te apenas culpar pelas duvidas...
 
Deixaste de ver a pureza e a beleza da vida
Que corre dentro das tuas veias fervendo
Como potes de mel com sabor a flores silvestres
Derramado em uma linda seara por nós vista...
 
Da tua boca saíram lindas palavras rodeadas de paz
Cheias de simplicidades, cumplicidade e muito amor
Há! Quantas foram as nossas horas que juntos passamos
Entre as lágrimas furtivas e risos que juntos trocamos...
 
Não me venham com conversas, almas amigas e queridas
Longe vão os tempos da vossa bondade, confusos estais!
Entre muros dos cruéis silêncios, mudos e desgastantes
Não! Não há mais tempo, nem amor, nem paciência para dar...
 
Eu, a pobre alma que aqui ando neste mundo cheio de avanços
Entre as desilusões, os impotentes, os idiotas e os usurpadores
Tenho que curvar o meu tempo a eles! Por educação e pena...
Não me lamento, eu me deixei embarcar neste meu limbo terreno.
  
Mas eu construí castelos nas nuvens, cheios de purezas e alegria
Deixei-me encantar pelas borboletas tão transparentes e leves
Voando através dos meus sonhos e quantos sãos os meus sonhos!
Esboços, rascunhos, pensamentos, limites deixei-os no tempo de amar...
 
 Não se iluda irmão amigo, não sofras em vão, por favor, acredita ainda
Que o tempo é apenas de construção, entre erros e desamor, tu ainda vai
Fazer a grande diferença, reparar corações partidos, despedaçados demais
Na nobre atitude de importares com o conforto dos corações por ai solitários...
 
 
 

Betimartins
Enviado por Betimartins em 23/06/2012
Código do texto: T3740978
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.