Um Brinde Ao Presente

Desce, sinto, o fel garganta abaixo

Ao pressentir não haver amanhã;

Esvaindo-se qual sutil aroma do

Não tinto e seco, o presente.

Jazigo, brinde sem vida.

Um olhar incrédulo. Na mente

Detalhes há pouco vividos.

E o que me foi dito?!

Te amo, e encantado tens meus dias!

Amo-te, quanto ama o poeta e o seu doer,

Amor evidencia, ao viajar na insanidade

E vir pairar em utopia!...

Os sentimentos se confundem

Enquanto atônito agonizo...

Pelo que jaz, o choro;

Por ter vivenciado, o riso.

Inevitáveis lágrimas!

No íntimo o declarar:

_Te amo! Te amo!

E as colhera então num beijo,

Na esperança, ou no desejo...

Que este presente fosse perene.

wellington jose de lima
Enviado por wellington jose de lima em 23/06/2012
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