De mãos dadas
com a poesia e o amor


Interação entre Eliane Auer e o poeta Carlos Lucchesi


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Pelos lábios saem as palavras
Nas palavras fala o coração
Pelo coração mostramos nossos caminhos
 
Amar...
É como se pensasse no horizonte azul
Nas estrelas...
E pelos caminhos somos quem somos.
 
Onde começa esse amor?
Falar de amor é divino
É algo cristalino
Se existe coisa mais bela
Só na arte de uma  aquarela.
 
Sentir o amor é poético, embriagante,
Transforma o mais triste em um gigante
Amar é sonhar entre as nuvens
Ver estrelas coloridas
Sentir o vento na pele
Se embriagar de fantasia
 
É dar passos em todas as direções, e encontrar-se perdido.
É sede que não tem cura,
É chuva que não passa
Êxtase que ultrapassa todas as dimensões.
É um calafrio à beira de um rio,
É suor em clímax, é sangue trazendo a vida
É sentir o sangue borbulhar,
E mesmo assim não desejar jamais parar
É um frenesi sem medida
Delírio que enaltece a vida
É fogo ardente nas entranhas
É uma entrega tamanha...
 
É um sorriso aberto, olhos, que mesmo de óculos,
Deixa todo rosto descoberto.
São os cabelos jogados de um olhar ousado de alegria,
Anunciando a  própria poesia.
É um olhar perdido achando o esquecido,
Imaginando o horizonte e descobrindo
O que está por trás dos montes...
Amar é sol, lua, estrelas, poesia, inspiração,
Sangue, suor, odor, perfume suave, adocicado,
É beijo molhado,
É relva macia,
É sentir-se uma sereia
Encantando um príncipe
É serenata em noite de lua cheia
E de mãos dadas se passeia
Com a poesia e o amor.


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