TERRENO DA ILUSÃO
Como doi a dor da saudade,
do bocado de felicidade
que tinha plantado pra mim.
Tão intenso sentimento,
regava em contentamento,
o florescer da paixão.
E como floria a flor da euforia, gozo...
aquela paz que vem depois da emoção.
A paisagem...
mosaico de pernas e braços enlaçados,
bocas, auras no mesmo compasso;
Tanto era o cuidado, tanto foi regado
que a paixão não vingou...
amor foi negado,
nem criou raíz...
E doi a saudade
da felicidade...
ilusão plantada por mim.
JEANNE TEMIS*