A TUA AMADA

Deixa-me ser a tua amada

Juro que não cobrarei quase nada

Nem anel, nem colar de esmeraldas.

Passarei a noite acordada

Olhando a lua esmaltada

E as estrelas cintiladas

Á sua janela encostada.

E para que a noite perdure bela

Quando amanhecer

Farei com o meu corpo o dia escurecer

Dos meus olhos duas estrelas irão ver

Da minha língua a tua lua a embevecer.

Darei o teu descanso em meu regaço

E o meu peito para pousar o teu cansaço

E juro que não te cobrarei quase nada

Nem anel

Nem colar de esmeraldas

Deixa-me apenas ser a tua amada.

NADIA VENTURA
Enviado por NADIA VENTURA em 22/06/2012
Reeditado em 28/06/2012
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