VIRTUALIDADE
E então aquele amor
envolto ao teclado e monitor
Que um dia me fez acordar
faz hoje meus dias um recordar
A imagem fria da tela
de nada lembra o calor dela
As teclas não mais se comunicam
os dedos ali, imoveis ficam
O toque do celular não trás
aquela voz, aquela paz
Com os olhos fixos no monitor
deixo a lágrima cair amenizando minha dor
Tudo que foi belo e intenso
findou confundindo o que hoje penso
Se foi real, apenas virtual
se chegou ao final
Deixando marcas profundas
feridas não cicatrizadas
de uma história mal acabada...
Viviane Alves