De chuva e de estrelas.

A chuva chove pra mim.

Quando acerto,

Chove pesado.

Quando minha alma

Caminha

Chove mais manso

Quando mudo o rumo

Chovem gotículas

A embalar meu sono

Doces sonhos

De emblemas de carro

E de Paris

Quando der saudades

De pedras muitas

Quando um dia

Mentirosamente

Foram três

Vontade de pegar

Também a concha

Constelação no céu

Duas estrelas paralelas

Móveis

Que querem se abraçar

Que protegem

E fazem companhia

A esta pobre mortal

Envesgam

Se aproximam

Descem à Terra

Como a estrela d ´alva

Que pode queimar

Se fizerem maldade

Comigo

Cercada

De signos perigosos

Porque totalmente

Amorosos

Belos

Com muita identidade

Envolventes

Afinal

Nascemos de gente

Ou nascemos

Da

Cegonha?

Interação magnifica do sonho que se fez gente Mario Antonio Reis:

Os poetas ouvem

As estrelas

E sentem

As gotas

De chuva

Banharem

De amor

A alma.

luciana vettorazzo cappelli
Enviado por luciana vettorazzo cappelli em 21/06/2012
Reeditado em 24/06/2012
Código do texto: T3737445