Escrever por escrever só por dizer
Que te amo e nem sei... Amo!
Temo saber, temo temer e tremo!
Dizer só para não esquecer
Que não sei como é que te amo
Essa culpa extrema de viver no extremo...

E nada é pequeno se te amo
Nada é tão sereno, nada tão ameno
Um movimento em fúria tempestuosa
Nada é de menos porque te amo
Nada pode ser mesmo tão pequeno
Nem essa vontade assaz impetuosa

Imperiosa, misteriosa, essa vontade gostosa...

Desde aqueles deliciosos momentos
Nos quais fiquei preso no tempo
Esquecido do resto de antes e de depois
Esquecido e alheio a tudo em volta
Alheio a tudo o que não fosse “nós dois”...

Ali distraídos, ali amanhecidos
Subtraídos de uns dias idos
De nosso sonho, adormecidos
Ali caídos de qualquer paraíso
Acometidos de amor maior pecado
Aquele que eu sempre quis cometer

Porque eu te amo até morrer
Sim, eu te amo enquanto viver...
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 21/06/2012
Reeditado em 07/05/2021
Código do texto: T3736371
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