Quisera, meu amor...

(...) quisera não sentir

tua presença em mim;

na ausência, essa dor

dói num eterno repetir;

quisera conseguir dormir,

nessa madrugada de

insônia calada ouvindo

o som do coração que

entra em teus sonhos e

acorda amor na lágrima

que escorre saudade e

solidão, sem perguntas,

nem respostas;

confesso ao universo o

inconfesso grito de

amor e paixão;

quisera ser você para

me amar o quanto te amo;

perdidamente te amo, amo.

Marisa de Medeiros