A Outra Face
A Outra Face
Às vezes se mostra
No olho por olho!
Não limitar-se ao choro podendo
Até sorrir da tua dor!
Quem sabe, fazer às claras,
O que às escondidas fazes!
Num sorriso louco, o ser, vil
Subjugado, chocar-te ousar.
Para mostrar que compras
De quem vender não pode,
E matas; o que viver não
Consegue com seu jugo.
Imposição não menos desumana,
Brincas de dono do mundo;
E, se a prepotência é tua margem...
A queda pode ser teu limite.
Wellington José de Lima