SINTONIA
SINTONIA
Me toma...
Uma estranha calma,
Um frescor;
Sinto que me observas...
Desnudado estou,
Mas não me incomodo!
Noto... Não vês meus defeitos;
Entendes!
Minhas limitações reconhece,
E nem por isso me julgas?!
Esperas qu’eu consiga!
Pacientemente...
Sinto-os sobre os ombros,
É como se me tocassem,
Mas... Sem peso, nem cobrança!
Através deles,
Vejo a janela da esperança...
E a felicidade que Contigo mora.
Entendo então o simples,
Que gera a calmaria,
Que em mim aflora!...
Assim são: Teus olhos!
Wellington Jose De Lima