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Este teu medo do escuro,

Experimenta abrir os olhos!

O que poderia impedir-te o andar

Senão ausência de sonhos, objetivos?

Fixa-os, determina-os!

E, dos insultos, faz combustível.

Não permitas que outros vivam a vida

Que só pode ser sentida por ti.

Vá à busca do sorriso,

Não da mera expressão!...

É o fraco que sucumbe ao fogo.

É águia... A navegar;

Desvenda o que é teu... O íntimo!

E o que te é próprio, deixa irradiar.

Que contagies... Senão pela bravura;

Coragem.

Em acreditar no amanhecer de um novo dia

Que só desperta a quem tem amor... Próprio!

Wellington José de Lima