Vigiai...
VIGIAI...
Pois que tem-lhe vendido bênção
E com sorriso hipócrita; Chama-lhe
Irmão, desde que nada se tenha que fazer.
Gasta-lhe o riso, cobra-lhe a alegria!
Afortunado está nesta opressão
Pois, que é de uma espécie diferente
E, de fato, não é como esta gente:
Explorada e com falta de pão!
Avareza e cobiça, é-lhe o manto sagrado;
Contar-lhe as posses, verdadeiro afago
Ao burguês, pérfido constante!...
Avarento, que do povo, faz montaria!
Pois, que muito lhe vale bem se sabia,
Embora não saiba chorar sua miséria.
Wellington Jose De Lima